quarta-feira, 28 de março de 2012

GUIA DO OBESO COM PRESSÃO ALTA – ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: A EXTENSA LISTA DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES, DOENÇAS METABÓLICAS, HORMONAIS, SÍNDROME METABÓLICA E DIABETES MELLITUS TIPO 2, SÃO IRMÃS SIAMESAS NO DESASTRE DA OBESIDADE EPIDÊMICA.


A pressão alta ou hipertensão arterial, uma entidade clínica multifatorial, é conceituada como síndrome caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados, associados a alterações metabólicas e hormonais e a fenômenos tróficos (hipertrofias cardíaca e vascular) tendo entre os fatores lamentáveis a obesidade, um parceiro muito comum nesta doença. A prevalência da hipertensão arterial é elevada, estimando-se que cerca de 15% a 20% da população brasileira adulta possa ser rotulada como hipertensa, em países como os Estados Unidos da América do Norte ocorreu 18 % de aumento desta fatalidade na última década. Embora predomine na fase adulta, sua prevalência em crianças e adolescentes não é desprezível. Considerada um dos principais fatores de risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares, seu alto custo social é responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho em nosso meio. Devido à magnitude do problema, tem sido constante a preocupação mundial em ampliar e aperfeiçoar os métodos para diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial ou pressão alta. Uma das observações que a Organização Mundial de Saúde vem focando e insistindo que se tome uma atitude preventiva no sentido de reverter a epidemia alarmante do aumento de peso, sobrepeso, obesidade que vem aumentando de forma perigosa no mundo ocidental e outros países asiáticos. Assim, diante das novas aquisições científicas e tecnológicas, tornou-se necessária a revisão dos conceitos e indicações clínicas terapêuticas constantes do documento do II Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial, produzido em 1994. Este novo documento contempla também a moderna abordagem multiprofissional do paciente hipertenso e a importância da implementação de estratégias visando à prevenção primária da hipertensão arterial.

O diagnóstico da hipertensão arterial é basicamente estabelecido pelo encontro de níveis tensionais permanentemente elevados acima dos limites de normalidade, quando a pressão arterial é determinada por meio de métodos e condições apropriados. Portanto, a medida da pressão arterial é o elemento-chave para o estabelecimento do diagnóstico da hipertensão arterial. Qualquer número é arbitrário e qualquer classificação, insuficiente. A necessidade de sistematização obriga uma definição operacional para separar indivíduos são dos doentes. Na realidade, podemos ter maior ou menor risco cardiovascular tanto acima como abaixo do número limítrofe, quando o paciente é considerado individualmente.

Pelo exposto, enfatiza-se a necessidade de extrema cautela antes de rotular alguém como hipertenso, tanto pelo risco de falso-positivo como pela repercussão na própria saúde do indivíduo e o custo social resultante. Se aceita como normal para indivíduos adultos (com mais de 18 anos de idade) cifras inferiores a 85 mmHg de pressão diastólica e inferiores a 130 mmHg de sistólica. Um fator compensatório é a elevação ocorrida em pacientes com obesidade em qualquer classificação. O correto é que os obesos percam seus excessos de peso, pois só este fator já facilitará na diminuição da pressão alta e certamente diminuirá os riscos cardiovasculares que acompanham na obesidade.


AUTORES PROSPECTIVOS 

Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologista 
CRM 20611 

Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1.A pressão alta, também chamada de hipertensão arterial sistêmica, é perigosa porque faz o coração trabalhar mais para bombear o sangue para o corpo...
http://nutricaocontrolada.blogspot.com


2. Fumar (tabagismo); estar acima do peso, sobrepeso por ingestão inadequada nutricional, com sedentarismo ou estilo de vida incompatível com a normalidade pode desenvolver pressão alta...
http://metabolismocontrolado.blogspot.com



  3. A pressão alta é diagnosticada através de uma consulta médica...
http://obesidadecontrolada3.blogspot.com



AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Prof. Walter Edgard Mafei, que foi professor da PUC – Universidade Católica de São Paulo, Fac. Medicina da Sant Casa – SP, Chefe de Laboratório do Hospício de Bicêtre na França, Membro da Sociedade Francesa de Neurologia e livre docente de Anatomia Patológica e Patologia Geral da USP, Hospital Psiquiátrico do Juqueri – SP, Secção de Neurologia do Departamento de Medicina Interna. Zhang Zhenzhen , Hu Gang , Benjamin Caballero , Lawrence Appel ,Liwei Chen. Habitual coffee consumption and risk of hypertension: a systematic review and meta-analysis of prospective observational studies, American Journal of Clinical Nutrition 2011 ajcn.004044 ; First published online March 30, 2011. Prof. Dr. João Santos Caio Jr. - Diretor Científico, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio - Diretora Clínica – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, SP – Brasil.Fretts AM, Howard BV, McKnight B, Duncan GE, Beresford SA, Mete M, et al.Associations of processed meat and unprocessed red meat intake with incident diabetes: the Strong Heart Family Study. Am J Clin Nutr. 2012 Jan 25.


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